quinta-feira, 26 de junho de 2014

[RESENHA] Princesa Adormecida

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Olá pessoal! Hoje trago mais uma resenha! Dessa vez é de um livro de uma autora nacional, que por sinal já virou uma das minhas favoritas. É uma leitura rápida é bem divertida, além é claro de voltar à infância lendo uma releitura de um dos contos da Disney que deve ter feito parte da vida de todo mundo! Vou deixar para falar mais daqui a pouco, com vocês a resenha!


Princesa Adormecida é um livro de Paula Pimenta, publicado no Brasil pela Editora Galera Record. Possui 192 páginas.

Anna Rosa Lopes mora com três tios, o Florindo, o Fausto e o Petrônio, que por sinal são bastante protetores e sempre cuidaram de Anna com muito amor e carinho. Anna perdeu seus pais em uma acidente quando tinha cinco anos, mas essa história não é a verdadeira. Anna Rosa na verdade é Áurea, e seus pais estão vivos e são parte de uma família real de um pequeno país da Europa.

Para protegerem a filha, a mandaram para morar no Brasil com seus tios por conta de uma ameaça que receberam logo que a menina nasceu, ela seria perseguida e sequestrada por Marie Malleville, uma antiga amiga de seu pais que foi contra o casamento.
"Durante muito tempo eu apenas imaginei como 
seria a sensação de estar apaixonada..."-pág.35.

Áurea chega ao Brasil e passa a adotar o nome de Anna Rosa. Desde os onze anos de idade estuda em um colégio só para meninas, está sempre acompanhada por suas grande amigas e nunca teve nenhum tipo de contato com algum menino. Por serem muitos protetores, seus tios nunca a deixam sair e com isso ela se sente diferente de suas amigas, já que todas podem sair nos finais de semana. Mas em seus aniversário de 16 anos Anna recebe um grande presente, suas amigas a levarão para sair escondida!

Desde aquela noite, a rotina de Anna mudou completamente. Passou a receber mensagens de um garoto misterioso, era para fazer o que os tios sempre ensinaram de que nunca deveria conversar com estranhos, mas o modo que aquele rapaz conversa com ela a faz se sentir diferente, uma sensação boa e inexplicável e decide continuar com as trocas de SMs. Anna Rosa pode não saber, mas ela nasceu com um destino que foi escrito especialmente para ela!
"-Rosa, como é estar apaixonada?
-Não sei. Mas isso que eu estou sentindo é uma euforia louca
 que me dá vontade de sair  dançando pelos corredores da escola... 
Mas ao mesmo tempo esconde uma tristeza sutil, que parece morar
no lugar mais fundo do coração. E isso tudo me faz rir e chorar,
por ser tão bom e tão dolorido ao mesmo tempo. Dá pra entender?"-pág.78


Bom, estou na minha fase de ler os livros da Paula Pimenta. Planejei começãr a temporada com o Princesa Adormecida, mas voltei atrás e decidi começar com Fazendo meu Filme mesmo. Gostei muito do FMF e com este felizmente não foi diferente. O livro pode ser um pouco previsivel para quem é atento aos detalhes, mas para aqueles que como eu não são, o final pode literalmente te pegar de surpresa. E é uma surpresa boa hein!

Durante minha leitura, me diveti em cada página do livro. Anna Rosa nasceu para ser uma princesa, ela é dócil, amável, amigável, meiga e por assim dizer, bem apertável também :P Ela é o tipo de pessoa que sabe dar a sua opinião, mas que sabe escutar a das outras pessoas também. Ela é quem vai nos contar sua história e do jeito que narra, nos prende cada vez que viramos uma página e quando percebemos, já estamos terminando o livro! Clara é a melhor amiga que todos queriam ter, está disposta fazer de tudo para ajudar seus companheiros!

Agora vou falar um pouco do garoto que vive trocando mensagens com Anna Rosa, o Phil. Confesso que logo de cara não gostei dele, já estava prevendo que não ia dar certo. Continuei com esse pensamente até na metade do livro e que só fui simpatizar com a cara do sujeito no final, mas apesar dos apesares, ele e a Anna Rosa se merecem (; Para Áurea seus tios podem ser bem sufocantes, mas qualquer um que estivesse no lugar deles, não fariam nada de diferente. Eles, pesar da superproteção, fazem de tudo para que Anna fique mais segura e sinta que alguém está ali para amá-la não importa o que acontecer.

Vale frisar de que a arte do livro não fica para trás. A capa em si chama a atenção de qualquer um, a diagramação está de tirar o fôlega, sem falar das partes em que possui as trocas de SMs, bilhetes e com os artigos de jornal. Além é claro, de ter uma incível história como miolo! Leitura imperdível, vale a pena!!
"Então era isso...No próximo semestre eu definitivamente ia trocar a aula
de canto por teatro. Precisava de um curso de interpretação urgente, pra
não deixar que o mundo inteiro percebesse qualquer mudança no meu 
temperamento"-pág.107.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

[RESENHA] A 5ª Onda de Rick Yancey

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Bom dia pessoas! Hoje trago minha segunda resenha aqui no blog, é de um livro que li recentemente e que gostei bastante. Será adaptado para os cinemas com a Chloe Moretz no papel principal. A 5ª Onda é o primeiro de uma série de ficção/invasão alienígena, ele estava parado na minha estante por um tempinho mas eu o tirei na TBR Jar e ele saiu da lista de não lidos. Confiram a resenha!

  A 5ª Onda é um livro de Rick Yancey, publicado pela Editora Fundamento. Possui 367 páginas. É o primeiro livro da série A 5ª Onda.
 
   Cassiopeia, mais conhecida como Cassie, acredita ser a última sobrevivente depois de um ataque extraterrestre. Por esse motivo ela guarda um diário de viagem, pois acredita que quando alguém fica sozinho por muito tempo acaba perdendo a sanidade. Nesse diário, ela escreve desde sua paixonite dos tempos escolares, Ben Parish, até a vida solitária nesse novo mundo.  

"Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade.
E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha."-pág. 88

   Os ataques alienígenas são separados por ondas: a 1ª causou o apagão das luzes, todas os aparelhos eletroônicos pararam de funcionar, os carros não andavam mais e os aviões que estavam no ar simplesmente caíram; a 2ª provocou o desaparecimento das cidades costeiras, grande ondas marítimas engoliram tudo e todos nessas cidades beira-mar; a 3ª trouxe a praga, conhecida mais como a Pestilência. Vinda dos pássaros, matou cerca de 97% de toda a população mundial; a 4ª fez com que ninguém confiasse em ninguém, conhecida como Silenciador, ela matava quem quer que tenha restado das Ondas anteriores.   

   Sua mãe fora levada pela peste, mas junto a seu irmão e o pai Cassie encontra abrigo em um campo no meio da floresta. Porém, em um dia seu irmão é levado em um ônibus cheio de crianças por soldados e seu pai acaba morto por um deles. Cassie é a única sobrevivente desse campo, lugar que achava ser seguro. A regra da quarta é onda é clara: não confie em ninguém. 

   "Ela lhe disse para partir. Deixá-la para trás. Ela ia mesmo morrer. Ela não era mais importante. Importante éramos Sammy e eu, manter-nos em segurança, pensar no futuro e agarrar-se à esperançade que amanhã será melhor do que hoje."-pág. 46

   É andando sozinha por aí que Cassie acaba conhecendo Evan Walker, um jovem misterioso e atraente que a ajuda depois de ela levar um tiro na perna. Os dois então ficam abrigados na antiga casa da família de Evan, até Cassie melhorar para poder resgatar seu irmão Sammy. A garota acreditava que permanecer sozinha era permanecer viva, mas acabou encontrando Evan, que desperta um turbilhão de sentimentos em Cassie. Será que esse garoto que mora sozinho em uma casa de fazenda, que enterrou a própria família por causa da peste, é tão confiável quanto parece? A 5ª Onda está apenas começando. 

"-Entendi tudo errado - Evan continua. - Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está disposto a morrer."-pág. 228

    A 5ª Onda é um livro extremamente surpreendete, tirando os plots previsíveis e o início morno, Rick Yancey conseguiu criar um suspense em sua história. Desde o motivo da Chegada dos Outros (como são chamados por sua protagonista), o que espero que seja revelado no próximo volume, até o destino de seus personagens, alguns meio óbvios mas outros simplesmente inacreditáveis. 

   O livro é narrado por diferente pontos de vista, o que me pegou de surpresa e me confundiu um pouco, mas logo que o leitor se acostuma, vai percebendo que o autor criou um jeito de narrar diferente para cada personagem. E eles acabam se encontrando em certo ponto do livro, de um jeito de prender o fôlego. 

   O autor criou um mistério envolvendo o objetivo do Outros, o porque de matar o humanos nessas ondas se não fazem nada no Planeta ou o porque de atacarem em meio das ondas.  A história, como muito livro adolescente, não foca muuuito na relação dos personagens, ela foca mais na ação mesmo, como os protagonistas estão sobrevivendo em meio ao caos alienígena. A 5ª Onda possui inúmeras cenas fortes, narradas com extremo detalhismo, que não poupa o leitor. Por isso os leitores mais jovens poderão se assustar um pouco, além da linguagem do livro ser mais robusta. 

   Cheio de reviravoltas inacreditáveis, suspense e de personagens fortes e marcantes, crianças tentando sobreviver, A 5ª Onda é um livro e tanto para quem curte o estilo. Rick Yancey escreve de uma maneira espetacular e eu estou aguardando ansiosamente o próximo livro da série e espero que outros livros do autor sejam lançados por aqui. Não percam a incrível narrativa o autor, LEIAM JÁ! 

"- Eu sou um tubarão, Cassie - ele fala devagar, arrancando as palavras como se estivesse falando comigo pela última vez. Fitando-me com lágrimas nos olhos, como se estivesse me vendo pela última vez. - Um tubarão que sonhou ser um homem."-pág. 288
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

[RESENHA] Fazendo meu Filme: A estreia de Fani

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Olá pessoal! Depois de de ficar muito tempo sem postar resenha (eu Raphael rsrs), hoje trago a resenha de um livro que eu demorei bastante tempo para ler e que me arrependo por isso. Todos a minha volta elogiavam o livro, acho que até hoje nunca ouvi nenhum comentário negativo sobre. Mas isso eu conto daqui a pouco, com vocês a resenha :


Fazendo meu Filme: A estreia de Fani é um livro de Paula Pimenta, publicado pela Editora Gutenberg. Possui 336 páginas. É o primeiro volume da série Fazendo meu Filme.

Estefânia Castelino, ou somente Fani, tem 16 anos e é uma simples garota de Belo Horizonte. Gosta de filmes, bem possessiva com sua coleção de DVDs, inteligente e adora passar seu tempo com seus amigos, principalmente Gabi e Leo, que são seus melhores amigos desde que se mudou de colégio. Fani está no segundo ano do Ensino Médio, adora Biologia, mas não é por qualquer motivo não, possui uma quedinha por seu professor!

Basta colocar as palavras cinema, filme e sair em uma única frase Fani não pensa duas vezes antes de aceitar o convite. O cinema é seu lugar preferido de estar, logo depois de sua casa, pois ela faz parte daquele grupo de pessoas que adora ficar quietos em casa assistindo a um bom filme. Mas Fani tem as amigas que também adoram arrastá-la para as festas e tirá-la de casa sempre que possivel, até porque não veem o lado de Fani que curte ficar em casa ao invés de sair.

Seus pais são muito participativos em sua vida. Sempre estão ali querendo o melhor para a filha. Fani e Natália, uma das amigas dela, são amigas desde a infância, eram sempre muito unidas, as melhores amigas, mas com o tempo se afastaram por serem de salas diferentes no colégio. Mas por sorte, Fani é da mesma sala de Gabi e Leo, estão sempre trocando bilhetinhos durante as aulas e estão sempre unidos. Gabi e Fani apoiam uma a outra em qualquer situação, mas Gabi está a todo custo colocar na cabeça de Fani que Leo possui sentimentos que vão além de amizade em relação a ela, mas por sua paixão pelo professor Marquinho, Fani insiste que isso é invenção da cabeça de Gabi.
"E foi naquele momento que eu caí na real e entendi o que é que eu tinha feito com a minha vida..."-pág.106
Mas tudo está para mudar na vida de Fani para sempre. Sua mãe colocou na cabeça que seria bem que Fani fizesse um Intercâmbio, seria uma oportunidade única em sua vida e seria bom para seu futuro. Se conseguisse ser aprovada na prova, essa oportunidade se concretizaria. Mas o que Fani viu com essa história toda de passar um ano fora foi um Leo que a cada dia se mostrava mais distante e mais próximo da pior pessoa da sala que ele deveria se aproximar, Vanessa, a menina mais patricinha que Fani já viu!

Fani nunca viu Leo com outros olhos além de amizade, mas todos a sua volta insitem que ele sente algo mais por ela e com tudo que está acontecendo ela percebe que com esse distanciamento dele, a cada dia que passa a saudade que sente de suas brincadeiras aumenta e em consequencia disso, seus sentimentos em relação a ele mudam. Como toda essa história de Intercâmbio, amizade, amor, escola, familia, etc. Fani irá ter seu esperado final feliz?

""O final vai ser feliz?", ele perguntou, com aquele sorriso mais lindo do mundo.
"Final?", eu disse. "Acho que a felidade vai ser no começo, no meio, e 
de final é o que eu menos quero saber, por mim não 
precisa terminar!""-pág. 326




Bom, como eu dizia ali em cima, como que eu demorei esse tempo todo para poder ler esse livro? Todos que eu conheço e que já leram a série sempre elogiavam e recomendavam para que eu lesse, mas sempre tive um pé atrás por ser um livro que para mim aparentemente era uma livro "para meninas". Mas até em dia o pensamento ou a frase de alguem que já falou veio na minha cabeça, de que "livro é livro, foram feitos para serem lidos, não importa por quem e não tem que ser classificados, livro é livro!", convenhamos que veio tarde, mas enfim, finalmente resolvi deixar esse preconceito rídiculo sair da minha cabeça e comprei para ler. Não me arrependi nem de ter comprado, nem de ter lido, somente do meu antigo pensamento de que "tal livro é para meninas", "tal livro é para meninos". Como a frase que eu escrevi ali mesmo diz que livro é livro, ler quem quer! Agora eu não estou classificando nenhum livro, leio o que eu quero e nem julgo as pessoas mais por lerem algum livro. Você lê o que quiser, não importava qual livro seja, o que tal pessoa acha, e essas baboseiras, se você gosta, LEIA! Mas encerrando esse assunto, vamos ao que achei do livro! rsrs

Paula Pimenta escreveu um livro que PERFEITO seria pouco para descrevê-lo. Ela juntou, coisas de adolescentes, filmes, romance, música e deu tudo muito certo! Temos citações de filmes nos momentos certos, as músicas certas, manias de adolescentes certas, enfim, tudo certo para a história! Só não me fez chorar porque sou um pouco difícil para isso :P

Os personagens parecem que foram feitos sob medida. Fani é um pouco lerda, enquanto todos já descobrem algo logo de cara, ela ainda está ali sem entender nada, mas apesar disso, você nunca consegue se cansar dela. Gabi é aquele tipo de pessoa que pensa em tudo, sabe o que tem que fazer em qualquer momento e sempre apoia seus amigos, está sempre ali para ajudá-los. E o Leo, que apesar de ter momentos que tive vontade de dar um soco na cara dele, mas aí vem os motivos por tais atitudes dele e depois ele volta a ser um cara legal (mas cá entre nós, ele e a Fani combinam super bem ;) ). Esperava que Priscila aparecesse mais, mas nos poucos momentos que apareceu, pude notar que é uma boa pessoa.

Os filmes escolhidos por Paula, as músicas, tudo se encaixou perfeitamente no enredo e combinou muito bem com os personagens. Fazendo meu Filme foi um dos poucos livros, senão o único, que eu me peguei rindo em voz alta, gargalhando sem parar. Os demais sempre dou um sorrisinho e nada demais. Mas com esse livro, eu pude me divertir bastante e dar boas risadas! Além de ser uma leitura de uma sentada só! É uma leitura rápida e deliciosa e com certeza já entrou para a minha lista de livros nacionais favoritos!

Um outro ponto positivo do livro para mim, foi o fato de a história se passar em Belo Horizonte, que é a cidade onde moro. Não tive dificuldades de imaginar os personagens em alguns cenários por já conhecer. Foi o primeiro livro que ambientado em lugares conhecidos e eu gostei muito da experiência. Por fim, recomendo a todos! Se você gostou ou se interessou pela história, leia sem vergonha, sem medo! Você não irá se arrepender.
"Esses horóscopos... se dependesse deles, todo mundo 
seria feliz para sempre!"-pág. 173
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terça-feira, 17 de junho de 2014

[FILME] A CULPA É DAS ESTRELAS

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   Olá pessoal!! Tudo bom com vocês? Como quase todo mundo, eu já estou de férias devido à grande Copa do Mundo, mas não tenho lido muito ou assistido muita coisa. Esses dias estou mais estudando para o ENEM mesmo rsrs. Mas hoje, finalmente, trago minha opinião sobre a adaptação do sucesso do John Green. 

  Como toda adaptação cinematográfica, os fãs sempre ficam com medo de alguma coisa: se os atores se parecem com os personagens, se o filme vai ser bem trabalhado ou se a essência da história será levada para as telonas de uma forma positiva. Por possuir uma fã base enoooorme, ACEDE tinha tudo para dar errado, desde agradar os inúmeros fãs até quem iria conhecer a trama de Hazel e Gus pela primeira vez. 


    Ao contrário de outras adaptações, A Culpa é das Estrelas trata de um tema um tanto quanto delicado, o câncer. Acrescente isto à lista de coisas que o filme poderia pecar: levar para as telas de uma maneira horrenda a leveza da narrativa do autor. Mas não foi o caso. Mesmo. 

    Desde o início, o filme avisa aos espectadores sobre o tema: uma história fora dos padrões. Narrado por Hazel, assim como o livro, a película apresenta de uma forma quase que natural seus personagens, desde a própria protagonista até seu escritor predileto. 

 E não se enganem: a essência da história de Augustus Waters e Hazel Grace está presente em todos os momentos do filme. Talvez seja o fato de o próprio John Green ter acompanhado as gravações, mas de alguma forma toda a produçao conseguiu transportar as características de todos os personagens das páginas para a tela. Ansel Elgort personificou seu personagem, ao contrário de Divergente, em que ele passa longe de ser o Caleb dos livros, aqui ele captou o Gus do livro e o levou pessoalmente para frente das câmeras. 
  

  A protagonista não fica atrás, só um pouquinho hehe, Shailene Woodley pode ter feito um trabalho meio pobre como Tris Prior, também em Divergente, mas como Hazel ela levou para a tela desde sua chatice do início até o amadurecimento de sua personagem. As más línguas disseram que sua atuação seria ruim, mas a garota conseguiu, de uma forma esplêndida, mostrar do que é capaz. 
 

    Os coadjuvantes roubaram a cena. Desde Isaac, com seu humor negro, até os pais de Hazel com sua super proteção, destaque para a mãe, que possui um papel com maior aparições. Assim como Isaac, Peter Van Houten aparece pouco, mas consegue deixar sua marca após sua primeira fala. Para quem viu sem conhecer a história, esses dois personagens podem ter sido os mais marcantes. 

   
O diretor, Josh Boone, realizou um incrível trabalho. Sua direção pode ter sido recheada de inúmeras façanhas cliches, como começar filmando os pés dos atores logo após a cena de sexo, mas essas mesmas façanhas tornou o filme mais leve e mais fácil de ser assistido. O que mais me marcou foi o truque que ele realizou nas cenas de Hazel esperando o telefonema de Gus, os jogos de câmeras ficaram incríveis naquela sequência. 

    A trilha sonora, com Ed Sheeran e Birdy, também não deixou a desejar. Mas como muita adaptação por aí, poucas músicas tocaram durante o filme e isso foi um ponto negativo para mim. Com tanta música boa para certos momentos do filme e nem tocaram. Outras tiveran meros segundos de glória, como Not About Angels da Birdy. A música tinha o potencial certo para emocionar uma sala inteira do cinema e apenas um trecho foi mostrado. #nãocurti hehehe 

    A Culpa é das Estrelas rendeu bons frutos, pelo menos eu apenas vi comentários positivos em relação ao filme. Resumindo, nunca tinha saído de uma sala de cinema satisfeito com uma adaptação de algum livro que gosto, nem Jogos Vorazes ou Em Chamas me deixou satisfeito. Mas ACEDE conquistou um merecido lugar como uma das melhores que já vi, senão A melhor. Enfim, se ainda não conferiu, vale MUITO a pena. Se já, veja novamente, quantas vezes puder 😝. 
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terça-feira, 10 de junho de 2014

[TAG] Book Shuffle Tag

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Olá pessoas!! Semana passada prometi uma resenha do filme de A Culpa é das Estrelas, mas ainda não estou totalmente preparado (acho que preciso assistir mais uma vez), então resolvi fazer minha primeira TAG aqui do Leituras com o SNSD e escolhi a Book Shuffle porque eu a achei beeem divertida e simples de fazer. Eu vi no canal do Eduardo, o Perdido nos Livros, pela primeira vez e depois em mais um tanto, mas eu não sei quem criou. Basicamente você coloca o player do celular do modo aleatório e conforme as músicas forem saindo, escolhe um livro que tem a ver com a música. Vamos lá?

1- SAVE THE DAY da Selena Gomez: foi complicado porque eu não tenho quase nenhum livro com a temática da música, mas aí veio A Culpa é das Estrelas e resolveu o problema hehehe. Não tem muito a ver com a letra em si, mas em algumas partes me fez lembrar da história de Hazel e Augustus. 



2- Ribs da Lorde: beem mais complicada que a primeira, tive que olhar a tradução para poder escolher um livro para essa música rsrsrs. E lendo me veio à cabeça Starters da Lissa Price principalmente nesse trecho: "This dream isn't feeling sweet We're reeling through the midnight streets And I've never felt more alone It feels so scary getting old" e mais em outros, mas esse foi que me fez escolher a distopia que fala sobre uma guerra que dizimou os adultos dos Estados Unidos e agora o idosos mais ricos alugam corpos dos jovens para poderem fazer o que não podem mais. 
 


3- Pompeii do Batille: lembrei de Harry Potter rsrs, mas não de qualquer um. Lembrei do último por motivos óbvios que a letra da música lembra demaaais hehe. Primeiro lembrei de Pompei mesmo, mas como é um fato real e não um livro, HP veio e ficou no lugar. O trecho: "And the walls kept tumbling down In the city that we love Gray clouds roll over the hills Bringing darkness from above" me lembrou bastante a batalha de Hogwarts, que apesar de não ser especificamente uma cidade, todos amavam aquele lugar. 
 

4- Once Upon a Dream da Lana Del Rey: me lembrou logo de cara O Sonho de Eva do Chico Anes, em que uma empresa constroi um equipamento que 'brinca' com os sonhos das pessoas. Tem uma parte, muito pesada por sinal, em que um cara usa esse dispositivo para fazer sexo com a personagem principal, tudo dentro de um sonho. E essa música tem uma parte muito parecida com a passagem do livro. 
 
5- Let Her Go do Passenger: me lembrou um pouco A Seleção, com toda aquela história do Aspen e da America antes da ida dela ao Palácio, que só depois ele percebeu que a amava e foi atrás dela como guarda para tentar reconquistá-la. Mas só nesse aspecto, porque o livro não tem muito a ver com a música não hahaha. 
  
Bom, foi isso. Espero que tenham gostado das minhas escolhas. Acho que semana que vem vou trazer mais uma TAG para vocês, mas ainda não decidi hahaha.
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terça-feira, 3 de junho de 2014

[RESENHA] A Escolha de Kiera Cass

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Olá pessoas!!! Minha primeira postagem como colunista do Leituras com o SNSD é a resenha de um dos últimos livros que li e que fecha uma trilogia para lá de viciante. E para compensar a falta do post da semana passada, amanhã sai minha opinião sobre o filme A Culpa é das Estrelas. Hoje tem a pré aqui em BH e eu vou!!!! rsrsrs super ansioso. Confiram agora minha opinião sobre o último livro da trilogia A Seleção, A Escolha. SE VOCÊ NÃO LEU OS LIVROS ANTERIORES, ESSA RESENHA PODE CONTER SPOILERS!!!

   A Escolha é um livro de Kiera Cass, publicado no Brasil pela Editora Seguinte. Possui 352 páginas e é o último volume da trilogia A Seleção.  
    
   Restam apenas as garotas da Elite: America, Celeste, Kriss e Elise. Maxon Schreave, o príncipe de Illéa, parecia certo em escolher America. Porém, as outras Selecionadas conquistaram um espaço no coração de Maxon e agora nada mais parece certo. 

    Aspen, o ex-namorado de America e agora um dos inúmeros guardas do castelo, acentua mais a dúvida da protagonista em relação aos seus sentimentos. America simplesmente não consegue se decidir entre o guarda ou o príncipe. Por mais que seus sentimentos por Maxon mudaram durante a estadia no Palácio, ela nunca deixará de amar Aspen, seu primeiro e grande amor. 

    Outro grande fator, e obstáculo, na relação de America e Maxon é o próprio pai do príncipe, o rei Clarkson. O monarca odeia a garota e a considera a pior das piores opções para o filho, pois ela não possui nenhuma conexão fora do castelo e não gostar do sistema das castas. Além de America desaprovar o modo como o rei reage aos ataques rebeldes. 

    America precisa ter certeza de tudo para ter um futuro promissor: seus sentimentos por Maxon, se tornar a futura princesa de Illéa e, acima de tudo, se ela está preparada para uma vida No Palácio. 

    Ao contrário dos livros anteriores, A Escolha nos presenteia com uma ação política muito maior e mais forte. Os ataques ao Palácio, a forma de lidar com os chamados rebeldes e o motivo de tanto descontentamento são pontos fortes no desenrolar da narrativa. 

    Como toooodo livro infanto-juvenil, o triângulo amoroso sempre está presente também. Eu, particularmente, odeio quando isso acontece: tudo cheio de mimimi, a menina não decide qual "escolher" porque ama os dois... Enfim, America ainda está levemente indecisa nesse livro, mas ela finalmente escolhe, apenas não sabe botar para fora seus sentimentos. 

    Um dos pontos positivos em A Escolha é a relação entre as Selecionadas, todas amadureceram em muito pouco tempo e estão mais digeríveis. Apenas em algumas partes, como o início, que elas voltam com as intrigas e a leitura volta a ficar infeliz. Como o início: os primeiros capítulos são tão sem noção que eu tive dúvidas se tinha comprado/pego o livro certo. 

    Maxon é um dos personagens mais bem construídos durante toda a trilogia, você o entende perfeitamente desde o início: ele sabe quem escolher desde o primeiro dia, mas enrola a Seleção com medo de ser rejeitado e mantém as garotas no Palácio como um "plano reserva". Mas com America é diferente, ele a mantém ali para ela ter certeza de seus sentimentos e os dois ficarem juntos. 

    Como todo bom livro, A Escolha possui reviravoltas incríveis. Em uma delas, eu tive sérias dúvidas sobre o desfecho da trilogia. Em outra, fiquei boquiaberto com a audácia da autora. É nessas reviravoltas que somos apresentados à novos personagens, uma jogada interessante de Kiera Cass, que conseguiu manter a narrativa fluída e sem exagerar nos altos e nos baixos. 

    O final é super corrido e inacreditável. Sem spoiler, posso dizer que há mortes, formação de novos casais, muuuuita ação por parte dos rebeldes e inúmeros jogos políticos envolvidos. Tirando as suas imperfeições, A Escolha é um ótimo desfecho para a trilogia e cumpre com o papel de segurar o leitor até o último ponto final. Se você ainda não leu, leia. E se você já finalizou a leitura, me conte o que achou. 
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