domingo, 21 de agosto de 2016

Quando as Luzes se Apagam

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   Oulá pessoas! Tudo bom com vocês? Hoje eu trago pro blog a crítica de um filme que assisti recentemente e me surpreendeu bastante!! Baseado em um curta lançado em 2013, de mesmo nome no inglês, Quando as Luzes se Apagam é um filme de suspense com Teresa Palmer no papel principal e é um bom representante do gênero. Bora pra crítica! 


   Becca (Palmer) perdeu o pai aos 10 anos de idade e saiu de casa depois de problemas com a mãe Sophie (Maria Bello). Agora morando sozinha e tendo um relacionamento um tanto quanto único com Bret (Alexander DiPersia), ela precisa voltar ao seu passado e o de sua mãe após seu meio-irmão Martin (Gabriel Bateman) também perder o pai e começar a ser afetado pelos mesmos eventos que uma vez a afetaram. 

   Lutando contra o tempo e o escuro, eles precisam vencer uma entidade poderosa que só possui forças quando as luzes se apagam chamada Diana. Possuindo um laço antigo com Sophie, essa entidade tem como objetivo afastar a todos da casa da mulher. Mas uma coisa Diana não esperava em seu caminho: o amor materno. 



   "Quando as Luzes se Apagam" não é O filme do ano, mas é um dos únicos que consegue entreter e ser bom ao mesmo tempo. Seu roteiro não é inovador, apesar de possuir planos e sequências dignas de nota, mas cumpre com o objetivo de levar o espectador para dentro da narrativa. Porém, também peca em responder algumas perguntas e muitas vezes seus personagens oscilam de acordo com o pedido da cena. Como todo filme do gênero, a ação demora um pouco a acontecer, mas quando começa não perde o ritmo. 

   O longa tem, ao longo de seus 81 minutos, várias referências ao material que o originou e, inclusive, a participação especial da atriz Lotta Losten que protagonizou o curta de 2013 que nesse tem o papel de Esther em uma cena semelhante à original. Apenas o visual da entidade do filme é mais desenvolvido, possuindo melhor apelo para com o público e sua backstory em si. 

   A direção de arte do filme é bem trabalhada, representando todas as questões visuais presentes no roteiro e com o ótimo trabalho nas cenas escuras que perpetuam boa parte do tempo. As cenas no porão e no quarto de Becca são as que mais chamam a atenção, além de todo o arco final na casa de Sophie. Como boa parte do filme se passa em locais escuros, com poucas cenas durante o dia, é de se esperar que todas as cenas sejam boas aos olhos; e nisso, com certeza o filme não decepciona. 

   
      Não é um filme para dar sustos. Claro, tem uns aqui e ali, mas não é o foco e é agradável ver um filme de suspense mais preocupado em desenvolver sua trama do que assustar repetidamente seus espectadores (como muitos têm feito recentemente). Alguns desses sustos são previsíveis outro nem tanto, mas nada que canse demais que está assistindo ao filme, souberam usar o bom senso e balancear a dosagem. 

   Eu recomendo o filme, sim, mesmo para aqueles que não são muito chegados a suspense e terror. É bom, bem desenvolvido e, mesmo com suas falhas, cumpre com o objetivo. Não vá esperando um filme de suspense/terror revolucionário à lá "Bruxa de Blair" e também não espere a melhor história de terror do ano, mas saiba que se você estiver desejando assistir a um filme bom e nada como os últimos "Atividade Paranormal", deixe as luzes apagadas para esse e curta uma boa sessão de cinema ;P 

Se ficou curioso, assista ao curta de 2013 abaixo! 




Até a próxima! 


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