quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Maze Runner: A Cura Mortal | CRÍTICA

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"A Cura Mortal" marca o épico final de mais uma saga que se passa em um futuro distópico, sucesso entre os jovens. Continuando de onde o anterior terminou, o longa promete mostrar Thomas, Newt, Teresa e demais amigos da Clareira em seu conflito com C.R.U.E.L, a organização que colocou todos eles no labirinto. Dirigido por Wes Ball e estrelado por Dylan O'Brien, Thomas Brodie-Sangster e Kaya Scodelario o filme também promete trazer algumas respostas para as perguntas deixadas nos antecessores. 

O longa já começa com uma sequência de ação de tirar o fôlego em uma perseguição a um trem para resgatar alguns companheiros, incluindo Minho. A partir dessa cena já podemos ter uma pequena noção de como o filme vai seguir nos próximos minutos, frenético e cheio de ação e ele realmente não peca nesse sentido, como em outras sequências em que um ônibus é suspenso no ar e pulos de prédios de mais de vinte andares. 


O protagonista é o astro Dylan O'Brien, mas temos que dar um maior destaque para seu companheiro de elenco Thomas Brodie-Sangster que interpreta o melhor amigo, Newt tem mais cenas nesse longa e acompanha Thomas em qualquer lugar que ele vá. Outro personagem que merece um destaque maior é Brenda, interpretada por Rosa Salazar, que protagoniza grandes cenas de ação. Já Teresa é uma personagem que tem pouco destaque em comparação aos anteriores, com poucos diálogos e alguns vazios mas que na sequência final compensa o pouco destaque. A química presente na interação de Kaya e Dylan garantem um toque de romântico ao filme, mas não podemos classificá-lo como romance com grande cenas de ação, porque ele não é. Seu foco mesmo é a ação do incio ao fim e ele entrega isso com maestria, um ponto forte da produção. 

Ao contrário da construção dos protagonistas, um dos pontos fracos são os vilões. Senti falta de uma Ava Paige (Patricia Clarkson) mais malvada, com objetivos e motivações claros e mais presente. O que foi apresentado da personagem pode ser facilmente descartado sem interferir na história. Podemos então classificar Janson, vivido por Aidan Gillen, como o grande vilão no embate dos Clareanos e C.R.U.E.L mesmo não tendo uma grande motivação, que está presente na maioria dos vilões desse tipo de filme, mas nos minutos finais seu real objetivo fica mais evidenciado mesmo sendo um pouco raso demais para tudo o que foi construído durante a saga. 


Um outro ponto fraco: o longa cumpre seu papel com grande sequências de ação, mas peca ao não responder todas as perguntas apresentadas em "Correr ou Morrer" e "Prova de Fogo" e acaba inserindo mais elementos na história, que acabaram ficando sem explicações e mesmo sendo apresentado como uma conclusão para as adaptações dos livros de James Dashner, senti que o filme terminou com um grande cliffhanger. "A Cura Mortal" é um bom filme que entretêm e pode até ser visto por pessoas que não acompanharam os outros dois, pois dá pra entender e deduzir toda a história iniciada em 201. A estreia está agendada para quinta-feira dia 25 de Janeiro. Bom filme!



Classificação:
  







                                                                                                                                Até mais:

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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Red Hill da Jamie McGuire

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   Oulá você do outro lado! Eis que temos mais uma resenha no blog, a PRIMEIRA de 2018!! Dessa vez, trago aqui um livro da mesma autora de 'Belo Desastre', a Jamie McGuire, que pasmem não é tão hot como a série dos Irmãos Maddox. Jamie nos leva no caminho mais leve de um apocalipse zumbi: o encontro de um novo e mais feliz começo. Então bora conferir essa história aí? 


   O livro segue a narração de três personagens (Scarlet, Nathan e Miranda). Todos com seus dramas particulares à beira do colapso mundial. Enquanto Scarlet trabalha no hospital e tinha acabado de deixar suas duas filhas na escola, Nathan está em um casamento falido com uma mulher que não o ama e Miranda está indo em direção ao rancho do pai para o fim de semana ao lado da irmã Ashley e seus respectivos namorados. 

   Alternando entre os três, ficamos sabendo como o destino os entrelaça e quais são seus obstáculos e desafios para chegar no lugar mais seguro de todos durante o apocalipse: o racho Red Hill. Separada de suas duas filhas, Scarlet não pensa duas vezes antes de fazer o for preciso para elas chegarem ao rancho seguras; Nathan só pensa em levar sua pequena filha Zoe para um lugar seguro; Miranda e seus amigos só querem chegar ao rancho e se sentir seguros ao lado do pai. 

   Jamie McGuire consegue criar uma atmosfera tensa e acelerada nessa história, o leitor fica  ávido para saber o que acontece no capítulo seguinte, como esses personagens vão conseguir sobreviver por mais um dia em um mundo já totalmente diferente do que conheciam. Os personagens são cativantes e nenhum fica apagado ou esquecido de lado, todos possuem uma característica que marca cada um individualmente. 

   Scarlet é a 'líder' do grupo. Não pensa muito antes de tomar suas atitudes e não se abate muito com opiniões sobre seus atos; Nathan é o 'paizão', aquele que sempre quer proteger a todos e manter a ordem; já Miranda é a típica personagem movida especialmente pelas emoções. Juntos, todos tentam limpar o mundo à sua volta do terrível vírus que dizimou aquilo que antes já fora seus lares. 


   A narrativa do livro é leve e nem um pouco desgastante, muito pelo contrário, sempre deixa um gostinho de quero mais para o leitor. A autora conduz a história de forma eficiente e astuta, apenas no início pode parecer um pouco confusa em relação a cronologia dos acontecimentos, mas logo retoma o ritmo e não o deixa cair novamente. Quem é fá das história de fim do mundo, essa é mais do que uma recomendação. Não envolve muito suspense nem tramas mirabolantes igual outras, mas com certeza deixa sua marca depois da última página. 

Até logo, 
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